A estratégia dos russos na Ucrânia parece estar a mudar face às forças ucranianas que continuam a resistir a Moscovo, com a região de Kiev a ser liberada e novos ataques a serem registados em Odessa, junto ao Mar Negro.
As forças ucranianas retomaram a região à volta de Kiev, mas o cenário é desolador. Os combates destruíram completamente muitas aldeias e cidades, especialmente importantes infra-estruturas como escolas e hospitais, mas também muitas
casas.
Em Bucha, um pequena cidade mesmo ao lado de Kiev, jornalistas testemunharam os soldados ucranianos a retirarem vários cadáveres das ruas, a maior parte civis que não conseguiram fugir aos ataques russos. Foram também descobertas valas comuns escavadas pelos russos com centenas de corpos.
Esta noite, o Presidente Volodymyr Zelensky disse aos ucranianos que o objetivo dos russos é tomar o sul da Ucrânia e que a resistência deve permanecer forte face aos ataques de Moscovo, numa altura em que Odessa, junto ao Mar Negro, foi alvo de ataques de roquetes.
Os primeiros mísseis foram destruídos pela defesa anti-aérea desta cidade no Sul da Ucrânia, mas esta manhã a cidade foi mesmo atingida, possivelmente a partir da Crimeia, território anexado pela Rússia em 2014. Odessa tem sido alvo de ataques recorrentes, mas os russos não estão na cidade e a resistência ucraniana tenta criar uma zona tampão à volta desta metrópole, com quase um milhão de habitantes.
O Papa Francisco está a avaliar uma visita a Kiev, numa deslocação simbólica do líder dos católicos em todo o Mundo que chamará a atenção para este conflito e a importância da paz. Já os Estados Unidos anunciaram no sábado a atribuição de 300 milhões de dólares adicionais em "assistência de segurança", incluindo roquetes guiados por laser, drones, munições, dispositivos de visão noturna, sistemas de comunicações, material médico e veículos blindados.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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