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Revolta no Cazaqustão: Mais de 160 mortos e seis mil detidos numa semana

Asia Ocidental
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Mais de 160 mortos e cerca de seis mil detidos é o mais recente balanço dos protestos em curso há exatamente uma semana no Cazaquistão e que se tornaram numa revolta civil contra o regime no poder desde a independência desta antiga república soviética.

De acordo com os meios de comunicação locais, citando o Ministério da Saúde, pelo menos 164 pessoas morreram, a maioria, 103, incluindo duas crianças, em Almaty, a maior cidade e o centro económico cazaque, onde os protestos se tornaram mais violentos ao longo da semana, com ataques a edifícios estatais, incluindo esquadras da polícia, e a repressão das autoridades teve ordem para atirar a matar.


Os protestos começaram no domingo passado no leste do país, na região de Mangystau, junto do Mar Cáspio, devido ao aumento do preço do gás natural em pleno inverno, mas rapidamente alastraram a outras cidades e tornaram-se numa revolta nacional contra o Governo, controlado desde 1991 pelo braço político que viria a dar lugar ao partido Otan em 1999 e, sete anos depois ao Nur-Otan, que significa "Luz da Pátria", que mantém o poder praticamente nas mesmas mãos há 30 anos.

O atual Presidente, Qasym-Jomart Toqayev, sucedeu em 1999 a Nursultan Nazarbayev, que havia liderado o país desde a independência, e procurou gerir esta revolta com mão de ferro. Inclusive asumindo o lugar de Nazarbayev no Conselho de Segurança Nacional.

Toqayev solicitou a ajuda da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) e desde a passada sexta-feira têm chegado ao Cazaquistão diversos contingentes afetos a vários dos estados-membros desde bloco similar à NATO, que junta seis antigas repúblicas soviéticas e é liderado pela Rússia.

O governo do Cazaquistão alega ter já a situação estabilizada em todas as regiões, embora continuem as notícias de protestos em várias cidades, a maioria pacíficos e Toqayev tenha dito diz que as forças de Paz multinacionais se vão manter no país até se conseguir a estabilização.

Uma videoconferência da CSTO foi entretanto marcada para esta segunda-feira, com a presença confirmada desde o Kremlin de Vladimir Putin. O grupo vai debater novos passos a dar na contenção da revolta, com alguns analistas a adiantarem que Moscovo receia uma nova reforma política à imagem do que sucedeu em 2014 em Kyiv e que afastou a Ucrânia da influência russa.


Fonte:da Redação e da euronews.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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