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ONG Amor à Vida pede mais apoios para albinos em Nampula

Nampula
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Na província de Nampula, ainda há muitas pessoas que não compreendem as dificuldades por que passam muitos cidadãos com albinismo. É um alerta da Associação Amor à Vida no Dia Mundial da Consciencialização do Albinismo.
As temperaturas estão a subir em Nampula, norte de Moçambique. E o sol é um perigo para milhares de pessoas com albinismo, como é o caso de Janfar Chale, de 44 anos de idade, residente no populoso bairro de Namicopo.

"Vivemos num ambiente de muitas dificuldades, por causa do sol. Precisamos de protetores solares, óculos de sol e óculos graduados. Sem o protetor solar vivemos com dificuldades, porque não podemos permanecer muito tempo ao sol, por causa dos raios solares", explica.

Muitas pessoas com albinismo têm problemas de visão, principalmente no período do dia, e isso, segundo Janfar Chalé, influencia na aprendizagem. "Nós precisamos de fazer leituras e temos muitas dificuldades nas escolas. É difícil viver assim, enquanto não há apoio temos de nos articular", diz.
Discriminados e atacados

O albinismo é um distúrbio genético hereditário, caraterizado pela falta de pigmentação na pele, cabelo e olhos. E muitas vezes, as pessoas com albinismo são alvo de discriminação - chegam até a ser atacadas e raptadas.

Melvin Ernesto, coordenador da Associação Amor à Vida, na província de Nampula, diz que o Dia Mundial da Consciencialização do Albinismo deve ser aproveitado para repudiar "a discriminação, o isolamento e a falta de emprego" para estas pessoas.

Além disso, as pessoas com albinismo requerem cuidados especiais, acrescenta Melvin Ernesto. "Nos distritos, a situação é mais grave, visto que a maior parte das pessoas lá são camponesas [e com dificuldades financeiras] e têm de ir à machamba; as crianças acompanham os seus pais e, com aquele sol intenso, são mais propensas a contrair doenças de pele", disse.
Necessários mais apoios

Melvin Ernesto conta que Associação Amor à Vida tem apoiado as pessoas com albinismo fruto de parcerias com algumas organizações públicas e privadas, incluindo a Caritas, uma instituição religiosa, e o Hospital Central de Nampula.

"Para questões de saúde, temos o apoio do Hospital Central [de Nampula], que nos dá acesso a um dermatologista para acompanhar as nossas complicações com a pele", relata.

Ainda assim, há milhares de pessoas com albinismo a passar por dificuldades, e é preciso mais ajuda, diz Melvin Ernesto. É por isso que a Associação Amor à Vida está a organizar uma campanha de angariação de fundos.

"Nós criámos essa campanha, para que, com aquilo que a pessoa tem, nos apoie para comprarmos guarda-chuvas e protetores para distribuirmos às pessoas com albinismo."

 

 


Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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