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França: Morte de padre em plena missa em 2016 chega a tribunal

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Começou esta segunda-feira o julgamento do assassínio do padre Jacques Hamel, em Julho de 2016, na igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, perto de Rouen, oeste da França. Num julgamento tão esperado, onde os ausentes pesam tanto quanto os presentes.

A polícia de investigação de Paris, convocada para esclarecer as disfunções antes do ataque que tirou a vida do padre Hamel em Julho de 2016, não quer ser ouvida no julgamento.

O julgamento do assassínio do padre Hamel, esfaqueado até à morte na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray (distrito de Seine-Maritime) por dois jihadistas em Julho de 2016, começou esta segunda-feira, 14 de Fevereiro, perante um tribunal de Paris.

Neste julgamento tão esperado, os ausentes pesam tanto quanto os presentes.

Os primeiros ausentes são os dois autores, Adel Kermiche e Abdel-Malik Petitjean, abatidos pela polícia ao saírem da igreja, cobertos de explosivos falsos.

Também ausente, Rachid Kassim, o agente medeador dos dois jovens terroristas da organização auto-proclamada Estado Islâmico. Rachid Kassim encorajou os dois jovens e incitou-os a agir, sugerindo alvos diferentes. É o único dos quatro réus, implicado por "cumplicidade no assassinínio terrorista", é dado como morto num atentado no Iraque em Fevereiro de 2017 e, portanto, será julgado à revelia.

Ausente estará também a mãe de Rachid Kassim, que, intimada pelo tribunal, fez saber que não queria depor sobre "o indivíduo", de quem "não quer voltar a falar".

Também estão ausentes as três freiras que testemunharam o assassinínio do padre Hamel, cujos atestados médicos foram aceites pelo tribunal. Não quiseram integrar as chamadas "partes civis", acreditando que "esses não são os seus lugares", contrariamente ao Arcebispo de Rouen, Mons. Lebrun, presente, ele, esta segunda-feira na abertura do julgamento.

Pais de Adel Kermiche, presentes no tribunal

Guy Coponet, 92 anos, que também assistiu à missa do padre Hamel com a sua esposa e ficou gravemente ferido, também estava presente no tribunal. Este leigo da paróquia quer "entender, através do julgamento, os motivos que levaram os jovens a cometer horrores", explicou o advogado Méhana Mouhou, à Agence France-Presse.

Antes de o ferir com gravidade e de o deixar morrer, Kermiche e Petitjean forçaram-no a filmar o assassinío de Jacques Hamel com telemóvel.

"Se os responsáveis ​​pudessem pedir perdão a todos os que feriram, acho que teríamos ganho nosso dia", esperava Guy Coponet. Ao longo das audiências iremos entender os papéis de Farid Khelil, Yassine Sebaihia e Jean-Philippe Jean Louis, detidos há mais de cinco anos e todos eles acusados ​​de "quadrilha terrorista".

 

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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