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Morreu Shinzo Abe, antigo primeiro-ministro japonês, após ser baleado em comício político

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O antigo líder do Governo japonês foi baleado durante um comício eleitoral em Nara, no Oeste do país, tendo falecido algumas horas depois devido aos ferimentos. O autor, um ex-militar de 41 anos, foi detido no local.

Shinzo Abe participava num comício de campanha para as eleições do Senado que acontecem no Domingo, na cidade de Nara, no Oeste do Japão, quando durante a sua intervenção foi baleado nas costas. Segundo os relatos de quem estava

neste encontro político, o antigo primeiro-ministro estaria a discursas quando foram ouvidos tiros.

O antigo primeiro-ministro japonês terá sido atingido por pelo menos dois tiros, tendo havido logo na tribuna uma primeira tentativa de reanimação, com o homem político japonês a sangrar do pescoço. Um homem de 41 anos, identificado como Tetsuya Yamagami foi imediatamente detido no local após os disparos.

Yamagami é, segundo os meios de comunicação japoneses um ex-militar da Marinha nipónica e terá construído a arma que vitimou mortalmente o antigo primeiro-ministro manualmente, já que o Japão tem leis muito restritas em relação à posse de armas. Até agora não se conhecem os motivos do atirador, com as autoridades a já terem feito buscas na sua casa.

Shinzo Abe que tinha 67 anos acabaria por morrer no hospital algumas horas mais tarde. Este líder japonês foi o primeiro-ministro que ficou mais tempo em funções no país, tendo sido chefe de Governo primeiro por um ano em 2006 e regressando ao poder em 2012 tendo cumprido o seu mandato até 2020. Nesse ano abandonou o cargo devido a razões de saúde.

Este atentado tem causado fortes reacções internacionais, com a China e a Alemanha a dizerem-se chocadas com o ataque, com Emmanuel Macron, Presidente francês, a dizer que Abe dedicou "a sua vida ao equilíbrio do Mundo". . Vladimir Putin disse que se trata de uma "perda irreparável". Já os Estados Unidos, através do secretário de Estado, Anthony Blinken, lembraram um "dirigente visionário".

 

 

 

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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