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Andrei Girotto: «O Nantes venceu a Taça no ano passado e quer reeditar o feito esta época»

Futebol
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A 27ª jornada da Liga Francesa de futebol termina neste domingo com sete jogos entre eles o Marselha-Estrasburgo e o Nantes-Nice. Na tabela classificativa, o PSG continua na liderança no Campeonato francês da primeira divisão com 66 pontos, após o triunfo por 1-2 na deslocação ao terreno do Brest.

O Paris Saint-Germain deslocou-se ao terreno do Brest e venceu por 1-2 num jogo a contar para a 27ª jornada do campeonato francês da primeira divisão de futebol, a Ligue 1. Os parisienses lideram com 66 pontos, enquanto o Brest está no 15° posto com 23 pontos.

No segundo lugar da Liga Francesa está o Marselha com 55 pontos, que defronta neste domingo 12 de Março o Estrasburgo.

Uma luta importante visto que o segundo posto dá um acesso directo à fase de grupos da Liga dos Campeões europeus de futebol.

Nesse duelo consta também o Mónaco e o Lens que partilham o terceiro lugar com 51 pontos. Neste domingo o Mónaco recebe o Reims, enquanto o Lens desloca-se ao terreno do Clermont.


Quanto ao Nantes acolhe o Nice, último clube ainda presente nas competições europeias, na Liga Europa Conferência, na Europa Conference League.

O Nantes durante esta temporada esteve na Liga Europa, a segunda maior prova organizada pela UEFA, organismo que gere o futebol europeu, visto que a equipa do Leste da França tinha vencido a Taça de França.

Os objectivos do clube, actualmente 14° na liga francês com 28 pontos, prendem-se sobretudo com a Taça. O Nantes vai defrontar o Lyon nas meias-finais da prova que arrecadou na temporada passada.

Em entrevista à RFI, Andrei Girotto, central brasileiro de 31 anos do Nantes, que já representou entre outros clubes o América Mineiro, o Palmeiras e a Chapecoense no Brasil, e o Kyoto Sanga no Japão, admitiu que o objectivo é vencer novamente a Taça, mas lembrou que a equipa tem primeiro de segurar o lugar na primeira divisão. No fim-de-semana passado, por exemplo, o Nantes perdeu por 4-2 na deslocação ao terreno do Paris Saint-Germain num jogo a contar para a 26ª jornada, tendo complicado um pouco as contas para o campeonato.

RFI: Na semana passada foi uma derrota por 4-2 na deslocação ao terreno do PSG?

Andrei Girotto: Quando sofre dois golos no início do jogo é complicado, mas conseguimos o mais difícil que foi empatar o jogo. Na segunda parte concedemos muitas oportunidades ao Paris Saint-Germain e quando se tem a qualidade dos jogadores do PSG, eles não falham. Perdemos, mas tínhamos a sensação de que poderíamos ter levado um ponto do Parque dos Príncipes. Mas pronto, agora bola para a frente, ainda há muitos jogos e temos de pensar no próximo em casa.

RFI: Quais são os objectivos até ao fim da temporada?

Andrei Girotto: Temos de somar pontos para distanciar os adversários que estão atrás de nós. Depois vamos pensar na meia-final da Taça de França. O primeiro objectivo é garantir a manutenção na Ligue 1, e depois vamos preparar esse jogo tão importante, essa meia-final.

RFI: A meia-final será frente ao Lyon, com que estado de espírito está o Nantes?

Andrei Girotto: Estamos felizes por estarmos novamente numa meia-final. Há grandes equipas ainda, mas nós já vivemos uma meia-final no ano passado. Este ano essa meia-final vai ser em casa, isso é muito importante frente ao Lyon. Perante os nossos adeptos, isso vai nos dar ainda mais força para vencer. A equipa arrecadou o troféu no ano passado, então já temos essa experiência, isso é importante. Esperamos ter o mesmo sucesso este ano.

RFI: Vencer a Taça dá acesso à Liga Europa, este ano que balanço faz dessa participação em que o Nantes foi eliminado pela Juventus?

Andrei Girotto: É lógico que pensamos nisso. Primeiro temos a meia-final, mas sim temos consciência que um triunfo vale também uma presença na Liga Europa. Este ano conseguimos ter uma boa participação na prova após tantos anos sem competições europeias para o Nantes. Fomos eliminados de uma forma que nos decepcionou muito, em casa, em que sofremos dois golos rapidamente e depois jogámos quase o jogo todo com dez jogadores. Vamos tentar vencer a Taça para viver novamente uma época europeia na Liga Europa.

RFI: Ángel Di María marcou os três tentos no triunfo da Juventus por 0-3 na segunda mão do play-off de acesso aos oitavos da Liga Europa, um antigo parisiense…

Andrei Girotto: O Di María estava numa grande noite. Toda a gente sabe a qualidade que tem, aliás ele fazia parte da equipa da Argentina com o Lionel Messi no Mundial-2022. Quanto a nós, sentimos muito essa derrota, porque tínhamos feito um óptimo jogo em Turim (ndr: 1-1 frente à Juventus). Na segunda mão, em casa, pensávamos que, com os adeptos, poderíamos tentar alcançar algo mais frente à Juventus. Mas futebol é isto e acabámos por ficar pelo caminho.

RFI: Como tem sido esta experiência em França? Após tantos anos com a camisola do Nantes…

Andrei Girotto: Sexta temporada na Ligue 1, estou acostumado, e estou muito feliz por ter participado na Liga Europa. Estou feliz no Nantes, estou feliz no campeonato francês. Ainda há jogos este ano, mas na próxima temporada, espero realmente que a equipa possa ir buscar algo mais na liga francesa. Tenho contrato até Junho de 2024, estou tranquilo, ainda falta muito tempo. Não sei se o clube quer renovar, mas veremos, se tiver que sair livre, vou sair e ver as oportunidades que possam surgir.

RFI: Quando chegou ao Nantes era médio defensivo, agora joga central…

Andrei Girotto: Eu agora sou central, já não sou médio defensivo. Só se o treinador precisar, mas agora a minha posição é na defesa. Mesmo se saio do Nantes, quero sempre jogar a central, não há dúvidas.

RFI: Então o próximo selecionador do Brasil só pode contar consigo como central?

Andrei Girotto: Sim (risos). Claro que estamos sempre com um olho na selecção, queremos sempre sonhar. Sei que a selecção é muito complicada para mim, mas mantenho sempre a esperança.

RFI: Neste momento há um seleccionador interino, Ramon Menezes, isso perturba?

Andrei Girotto: Eu acho que a Federação está à espera do fim da temporada na Europa para definir quem será o próximo seleccionador do Brasil. Falou-se nos meios de comunicação do Ancelotti por exemplo. Eu acho que seria melhor um treinador definitivo chegar já para preparar os próximos desafios. Mas neste momento vamos ficar na expectativa.

RFI: Ancelotti, Zidane, Mourinho... Treinadores estrangeiros, essa opção é válida?

Andrei Girotto: O Brasil tem essa tradição de sempre ter treinadores brasileiros, e agora estamos na expectativa se vai ou não ser um treinador brasileiro. Eu pessoalmente estou aberto a qualquer opção tomada. Há treinadores com qualidade na Europa e há treinadores com qualidade no Brasil, então a Federação é que vai decidir.

RFI: Se a escolha for o francês Zinedine Zidane, ele que marcou dois golos na final do Mundial de 1998 frente ao Brasil, não seria uma opção insólita?

Andrei Girotto: O que importa, é o que ele vai fazer com a Selecção, não o que se passou no passado. Se ele for buscar o hexacampeonato para o Brasil, assino já!

 

 


Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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