Depois do Google ter anunciado que ia fechar o Stadia, o seu serviço de jogos na nuvem porque, efetivamente, já tinha parado de o melhorar há muito tempo, surgiram questões sobre a continuidade dos telefones Google Pixel.
Estes dificilmente virão a ser um grande sucesso, mas também não se pode dizer que sejam um fracasso. Num relatório de mercado recente, citado pelo TechRadar, um grupo de analistas da empresa de análise de mercado Canalys classificou o Google como a quinta marca de telefones mais vendida nos EUA, atrás da Motorola (via Lenovo), Samsung e Apple no topo.
A Google elimina projetos com alguma frequência, até mesmo alguns que são bastante usados e dos quais gostamos. Na verdade, nunca apoiou os dispositivos Pixel com o tipo de campanha global e massiva que se vê quando um novo iPhone ou Samsung Galaxy S é lançado.
À medida que o Android é desenvolvido, a Google trabalha com os mesmos processadores móveis, o mesmo hardware de câmara, os mesmos modems e redes que se encontram nos melhores smartphones. Há uma grande diferença entre o hardware de referência e um telefone real, mas o primeiro é um degrau que se sobe rumo ao segundo. Para o Google Stadia, não havia sistema de jogos à espreita no Google, pelo que tinha de ser transportado para a consola adequada.
Com o Android, existem equipas com experiência em todos os aspetos de hardware e design de telefones, independentemente da Google realmente fabricar um telefone ou não.
Contudo, a Google não parece estar a abandonar o Pixel, até pelo contrário. A cadência de novos telefones acelerou – o Google agora lança dois dispositivos no outono, e depois um dispositivo de recuperação na primavera.
De recordar que a última empresa de jogos centrada em software foi a Sega – a primeira a trazer jogos online para consolas, mas apesar de ter feito um ótimo hardware e alguns dos melhores títulos de jogos que se tornaram populares até hoje, não conseguiu tornar a plataforma de jogos lucrativa.
A Nintendo tem conseguido manter-se à tona num mercado turbulento, mas as suas consolas não competem em poder gráfico ou extensibilidade, pelo que tem de fazer um esforço para inovar constantemente de outras maneiras, e há muito tempo que se receia um desaparecimento repentino da empresa, tal como aconteceu com o Stadia.
Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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