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Elétrodos foram ligados a tecidos biológicos

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Conectar dispositivos eletrónicos a tecidos biológicos é um passo fundamental para desenvolver a relação entre homem e máquina e agora foi dado mais um passo rumo a esse tão desejado avanço científico.

Se a bioeletrónica convencional dispõe de materiais rígidos e até incompatíveis com os sistemas de organismos vivos, um grupo de investigadores das universidades de Linköping, Lund e Gotemburgo, na Suécia, criou um método para fabricar

materiais condutores dentro do ambiente biológico, procurando contrariar esse obstáculo natural que existia até agora.


O resultado traz a possibilidade de desenvolvimento de circuitos eletrónicos interligados que funcionam dentro do próprio corpo humano. “Os nossos resultados abrem caminhos completamente novos para pensar sobre biologia e eletrónica. Ainda temos uma série de problemas para resolver, mas este estudo é um bom ponto de partida para pesquisas futuras”, afirma Hanne Biesmans, autora do estudo e estudante de doutoramento no Laboratório de Eletrónica Orgânica na Universidade de Linköping.

 

Nos testes, ao injetar um gel com enzimas que agem como “moléculas de montagem”, a equipa sueca implantou elétrodos em distintos tecidos de animais: no cérebro, no coração e nas barbatanas de peixes-zebra. Segundo os cientistas, os animais não foram prejudicados pelo gel injetado nem pela formação do condutor. “Ao fazer mudanças inteligentes na química, conseguimos desenvolver elétrodos que foram aceites pelo tecido cerebral e pelo sistema imunológico”, diz Roger Olsson, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lund.

As moléculas dos próprios tecidos são suficientes para desencadear a formação dos elétrodos, sem necessidade de modificação genética ou interferência externa, como energia elétrica. “O contacto com as substâncias do corpo altera a estrutura do gel e torna-o num condutor”, relata Xenofon Strakosas, investigador da Lund University.

Segundo Strakosas, com estes resultados, será possível explorar novos modelos em bioeletrónica, uma vez que apenas a injeção do gel desenvolvido parece ser suficiente para iniciar processos eletrónicos no corpo. Na avaliação do grupo, o fabrico de circuitos eletrónicos totalmente integrados em organismos vivos é viável.

 

 


Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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