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Cólera abranda na Zambézia mas vigilância mantém-se

Saúde
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A cidade de Quelimane, na Zambézia, continua a registar casos de cólera, embora em número reduzido, em resultado da campanha de vacinação realizada. Já só há 16 pacientes internados nos centros de tratamento da doença.

Embora ainda haja registo de entrada de pacientes com diarreia e cólera nas unidades sanitárias da capital da Zambézia, a corrida em massa de doentes e vítimas mortais devido à cólera diminuiu.

Dias depois da passagem do ciclone Freddy pela província moçambicana, em março, a situação era crítica. Havia relatos de muitas mortes nos bairros, sem conhecimento nem registo por parte das autoridades. Alguns pacientes morreram nas estradas a caminho das unidades sanitárias.

Antes, o registo era de 50 pacientes por dia, mas agora diariamente dão entrada nos centros de tratamento da cólera de Quelimane em média sete doentes.

O diretor provincial da saúde na Zambézia, Blaiton Caetano, garante que o número de pacientes abrandou: "Neste momento, a província da Zambézia tem 16 casos de cólera, sendo que 10 estão no nosso centro de tratamento de cólera aqui em Quelimane, três em Inhassunge e três em Nicoadala."

"Queremos agradecer em primeiro lugar à população por ter adoptado medidas de prevenção e mitigação", acrescentou Blaiton Caetano.

Blaiton Caetano, diretor provincial da saúde na ZambéziaBlaiton Caetano, diretor provincial da saúde na Zambézia
Blaiton Caetano, diretor provincial da saúde na ZambéziaFoto: Marcelino Mueia/DW
Vigilância e projetos em curso

As autoridades de saúde dizem que não estão de braços cruzados porque a cólera ainda continua presente nas comunidades, não foi eliminada completamente.

A campanha de distribuição de purificadores para o tratamento de água decorre em algumas regiões, mas não abrange todos os bairros da cidade de Quelimane - por exemplo, onde se regista um maior número de internados por cólera.

O sistema de saneamento continua ainda deficiente em alguns bairros da capital, onde há lixo e valas com água estagnada e resíduos fecais. Nos bairros de Torrone e Icidua, a edilidade afirma que está a delinear planos para higienizar os locais críticos.

Segundo Octávio Saíde, diretor da empresa municipal de saneamento de Quelimane, há "projetos de saneamento urbano que endereçam parte da sua atividade para Icidua, que vai construir latrinas melhoradas." Já foi feito o lançamento de concurso, aguardando-se a qualquer momento o encerramento do processo de procura, acrescentou.

"Teremos uma empreiteiro que irá realizar as obras de construção das latrinas familiares. Cada um terá o seu sanitário particular e, a posteriori, teremos a segunda fase, quando vão ser construídos os sanitários públicos", revelou ainda Octávio Saíde.

Autoridades não estão de braços cruzados porque a cólera ainda não foi eliminada completamenteAutoridades não estão de braços cruzados porque a cólera ainda não foi eliminada completamente
Autoridades não estão de braços cruzados porque a cólera ainda não foi eliminada completamenteFoto: Marcelino Mueia/DW
Campanha de vacinação

No dia 30 de março, houve uma campanha de vacinação da primeira dose para imunizar contra a cólera em Quelimane. A previsão era vacinar 410 mil habitantes em cinco dias.

Na altura, o vice-ministro da Saúde, Ilesh Javi, afirmou que a eficiência da vacina contra a cólera usada em Moçambique está devidamente comprovada.

"É uma vacina que nós usamos depois de ciclone Idai em 2019 na província de Sofala e quando usamos esta vacina, acabámos com a epidemia de cólera em Sofala. Usamos também depois do ciclone Kenneth em Cabo Delgado", recorda.

"Desta vez, a província de Niassa estava com um grande problema de cólera e, com o uso da vacina, a epidemia de cólera em Niassa está a desaparecer", concluiu Ilesh Javi.

 

 

Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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