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Dívida condiciona manutenção de rodovias em Cabo Delgado

Sociedade
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A Administração Nacional de Estradas deve cerca de 13 mil milhões de euros aos empreiteiros na província nortenha. A dívida condiciona a continuidade de várias obras e a degradação toma conta de muitas rodovias.


Há cada vez mais reclamações de populares e transportadores em relação a dificuldades de circulação nas estradas da província moçambicana de Cabo Delgado. Os transportadores, por exemplo, dizem que estão a somar prejuízos porque o

negócio de movimentar pessoas e bens torna-se insustentável devido à precariedade das vias.

"Este é o tempo de colheita, mas não conseguimos chegar nas zonas de produção para tirar comida e ficamos prejudicados com as estradas que não estão em condições. Não conseguimos entrar na outra zona por causa de estradas", disse à DW o motorista Cássimo Salimo.

As queixas chegam também do lado dos administradores distritais. Durante uma reunião da Comissão Provincial de estradas, o administrador de Chiúre, Oliveira Amimo, referiu-se aos estragos causados pela época chuvosa na rede viária. Situação que agravou a transitabilidade naquele distrito atravessado pela Estrada Nacional Um (EN1).

"Nós tivemos grandes destruições de estradas em troços que há dois anos tiveram intervenções. E durante o primeiro trimestre não vimos nenhuma atividade que pudesse melhorar esses troços", referiu o administrador de Chiúre.

Mosambik | Straße in Cabo DelgadoMosambik | Straße in Cabo Delgado
Obras rodoviárias estão paradas Foto: Delfim Anacleto/DW
Dívida impede a reabilitação de estradas

A Administração Nacional de Estradas (ANE) admite dificuldades na manutenção das estradas por causa das dívidas que o setor tem com os empreiteiros envolvidos em obras de reabilitação. Segundo Jorge Guvanhica, delegado da Administração Nacional de Estradas em Cabo Delgado, a dívida é de 917 mil milhões de meticais (cerca de 13 mil milhões de euros).

"Desde dezembro que não foram feitos os pagamentos. Em janeiro os empreiteiros não foram pagos…por conta disso, pode-se constatar que em vários distritos há muitas obras que neste momento se não estão paralisadas, estão a decorrer a meio gás."

As limitações financeiras por parte da Administração Nacional de Estradas estariam na origem dessa falta de pagamento aos empreiteiros. A falta de fundos impediu igualmente o lançamento de novos concursos para reabilitação de estradas na província.

Grande parte das rodovias cuja manutenção está refém do pagamento das faturas está localizada no norte da província, inseridas no Programa de Reconstrução de Cabo Delgado, precisou Jorge Guvanhica, delegado da Administração Nacional de Estradas em Cabo Delgado.

"O grosso da divida inclui várias atividades do PRCD [Plano de Reconstrução de Cabo Delgado] de reconstrução de pontes ao longo da estrada Montepuez Nairoto, Nairoto a Mueda, intervenções que foram sendo feitas em vários distritos da zona norte da nossa província."

As informações foram partilhadas durante a Comissão Provincial de Estradas, onde foram discutidas soluções sustentáveis para minimizar a precariedade em que grande parte de rede viária da província se apresenta.

 

 

Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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